Rebeca Andrade Destaca-se na Ginástica Artística Brasileira
A atual campeã olímpica e agora campeã mundial na ginástica artística, Rebeca Andrade é uma jovem que fez história nos Jogos Olímpicos de 2020 de Tóquio e tornou-se a primeira atleta do Brasil a conquistar duas medalhas em uma única edição dos jogos. Dois meses e meio depois, Rebeca Andrade fez história no campeonato mundial de ginástica artística de 2021, realizado em Kitakyushu, Japão, de 18 a 24 de outubro de 2021.
Rebeca Andrade, é uma jovem paulista de 22 anos, que começou sua carreira muito cedo, ela treinava no projeto iniciação esportiva em Guarulhos (SP) e apenas com 13 anos participou do seu primeiro campeonato profissional, tornando-se campeã do troféu de ginástica artística.
Em 2015, ela participou do seu primeiro campeonato internacional, na Eslovênia, mas foi em 2021 que Rebeca Andrade marcou seu nome na história da ginástica artística. A ginasta e atual campeã mundial foi ouro no salto, mesma prova que ganhou nos Jogos Olímpicos de 2020 de Tóquio, e tornou-se uma referência para o esporte brasileiro por alcançar o lugar mais alto no pódio.
A atleta destaca-se na ginástica artística, pois tornou-se a segunda mulher brasileira a conseguir uma medalha de ouro em um Campeonato Mundial de Ginástica Artística, equiparando-se a Daiane dos Santos.
Outra característica que fez Rebeca marcar a história desse esporte, pois ela se tornou a primeira medalhista na Ginástica Olímpica feminina brasileira e a primeira atleta do Brasil a ganhar duas medalhas em uma única edição. Com isso, ela entrou para um hall de medalhistas brasileiros em mundiais, como Daiane dos Santos, Daniele Hypolito, Jade Barbosa, Diego Hypolito, Arthur Zanetti e Arthur Nory.
Conheça mais Sobre a História de Rebeca Andrade
Rebeca Andrade possui muito carisma e superação em sua história de vida. Muito se engana quem acredita que suas vitórias não demandam muito esforço, motivação e foco.
Para a atleta chegar aos jogos olímpicos de 2020 e ao Campeonato Mundial de Ginástica Artística, Rebeca trilhou um caminho longo. Ela treina desde os 4 anos de idade, sem contar as renúncias que precisou fazer para conseguir manter o foco e a persistência durante todos esse anos. Sua família também fez muitos sacrifícios para conseguir manter a jovem nos treinos de ginástica artística.
Rebeca Andrade, ao longo dos anos, mesmo em meio a tantas adversidades, é um exemplo tanto para o esporte quanto para a ginástica artística, mais especificamente, mas, sobretudo, para cada jovem que tem um sonho. Ela mostrou, por meio da sua história, que com foco, dedicação, e muito esforço, podemos alcançar até aquilo que não imaginávamos.
De um modo geral, a trajetória de Rebeca é uma grande inspiração para novas atletas que buscam incentivo, sendo referência para que cada vez mais as meninas se interessem por práticas esportivas e, principalmente, pela ginástica artística.
Os Saltos mais Difíceis
Rebeca Andrade, atual campeã dos Jogos Olímpicos de 2020 e do Mundial da ginástica artística, realizou os saltos mais difíceis na classificatória, o que a fez liderar a competição. Ela alcançou uma inédita medalha de ouro após realizar a prova de salto sobre a mesa e chegou ao topo do pódio da ginástica feminina do Brasil.
Rebeca foi a única ginasta a saltar um Cheng, salto mais difícil executado em Kitakyushu. O nome desse salto de alto grau de dificuldade é uma homenagem à ginasta chinesa Cheng Fei, que foi campeã olímpica em Pequim 2008.
O segundo salto mais difícil que a ginasta realizou foi o Amanar, realizado pela primeira vez pela romena Simona Amanar. Rebeca Andrade não fazia um Amanar desde 2016, pois foi ele que resultou em duas lesões em seu joelho direito. Mas, nos Jogos Olímpicos de 2020 em Tóquio, o salto deu certo e a ginasta conseguiu chegar bem no centro da área de aterrissagem, o que lhe garantiu o primeiro lugar.
A vitória de Rebeca com esses saltos é inédita para o Brasil, pois nunca antes uma ginasta havia subido ao pódio da ginástica artística. Isso fez dela, inclusive, a primeira brasileira e a primeira mulher, entre todas as modalidades, a ganhar mais de uma medalha em uma mesma edição dos Jogos Olímpicos de 2020.
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